Isabele realizou sonho em loja da Petz: adoção da cadela Mili
Por Carol Castro
Desde quando se mudou para Uberlândia para cursar medicina veterinária, Isabela Freire sempre quis adotar um cachorro. Mas os lugares onde morava nunca permitiam a presença de animais. Só dava para ter a companhia de seus charmosos roedores. Dessa vez era diferente - havia se mudado para um apartamento com quintal, liberado para pets - e a solidão da pandemia apertava cada vez mais.
Foi então que ela recebeu o apoio de amigos e dos pais para correr atrás de uma adoção. Um deles o levou até uma loja Petz, numa feira da SOSPet Uberlândia, uma ONG que realiza campanhas de castração solidária, promove eventos de adoção e orienta sobre a posse responsável de cães e gatos. Lá, encontrou uma cachorra tímida de olhos cor de mel e pelos brilhantes. Só não a levou embora na hora porque precisava preencher uma ficha e a loja, em breve, fecharia. "No mesmo dia já enviei mensagem para ONG perguntando sobre o animal, e descobri que era uma fêmea. Demonstrei meu interesse e fui aceita, alegria total", comemora.
No trabalho, no dia seguinte, Isabela mal conseguia trabalhar de tanta ansiedade. Não se falava em quase nada a não ser na "filha que estava por vir". Isabela e os amigos, então, pensaram em um nome. "Foi aí que surgiu Mili, que é um dos testes bioquímicos que utilizamos. Era perfeito. Combinava com aquele ser caramelo", diz. O relógio, enfim, chegou às seis da tarde e a espera terminou. Ela e quatro amigos partiram em disparada para a Petz.
Hoje, Mili faz parte da família e até acompanha Isabela para o sítio dos dos pais, em Passos, no norte de Minas Gerais. E lá tudo vira festa. "A Mili se transforma na roça. Quando chega, com aquele espaço todo, passa uns quinze minutos correndo sem parar", conta. A solidão passou. Mili acompanha Isabela nas maratonas televisivas - seja nas novelas ou séries - e se aconchega ainda mais quando percebe alguma tristeza na tutora. "Se ela vê que não estou bem, vem ficar do meu lado, descansa a cabeça em mim, como se falasse: "ei mãe, eu tô aqui!".
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"Se ela vê que não estou bem, vem ficar do meu lado, descansa a cabeça em mim, como se falasse: ei mãe, eu tô aqui!"